O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, desafiou os estudantes universitários a discutirem os problemas do Estado para reforçarem assim o controlo social objetivo e contribuírem para o desenvolvimento no país.
A incitação lançada nesta quinta-feira, 25 de setembro, consiste em analisar os desafios de Timor-Leste, reforçar o pensamento crítico e contribuir para um futuro melhor.
“Os jovens que agora estão a preparar-se, discutam os problemas nas vossas universidades, debatam os problemas do Estado para o futuro”, disse o chefe do Governo em declarações aos jornalistas, depois do encontro semanal com o Presidente da República, José Ramos-Horta, no Palácio Presidencial, em Díli.
“Vocês devem agarrar Timor com mais inteligência e sabedoria, quando já não estivermos cá. Espero que consigam levar este país para um futuro melhor”, concluiu.
No entanto, deixou um aviso. “A manifestação não é para impor que se os governantes não agirem segundo a vontade dos estudantes, vocês queimam tudo como no Nepal. A situação no Nepal foi diferente. Lá começaram manifestações porque cortaram o acesso à internet e ao Facebook. Foi porque as pessoas começaram a criticar o Governo através das redes sociais”, esclareceu, mencionando assim os últimos protestos que têm ocorrido em Timor-Leste, que exigiam o cancelamento da compra de novas viaturas para os deputados, o fim da pensão vitalícia para os mesmos, entre outros descontentamentos.
