As universidades chinesas estão a dominar a investigação mundial sobre conceção e fabrico de chips, segundo um relatório do Observatório de Tecnologias Emergentes da Universidade de Georgetown.
Entre 2018 e 2023, nove das dez instituições mais produtivas na publicação de estudos sobre semicondutores em inglês são chinesas.
A análise destaca ainda que oito universidades da China estão entre as que mais publicam e mais são citadas nesta área, superando instituições dos Estados Unidos, que não aparecem no topo da lista, apesar de serem o segundo maior produtor de investigação sobre o tema.
Fora da China, apenas o Centre National de la Recherche Scientifique, em França, e a Universidade Nacional de Singapura figuram entre os primeiros lugares em impacto académico.
O relatório mostra que a China tem investido fortemente em investigação básica, fundamental para o desenvolvimento de chips de próxima geração, mesmo sob as restrições impostas pelos EUA ao acesso chinês a tecnologia avançada.