A Rússia comunicou na quarta-feira que solicitou o Conselho de Segurança das Nações Unidas para adicionar à sua “lista negra” dois grupos rebeldes da Síria que são considerados por Moscovo como “organizações terroristas”, um dos quais tem um papel essencial nas negociações políticas para acabar com o conflito que já dura há 5 anos.
Em conferência de imprensa o embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse que os grupos Jaish al-Islam e Ahrar al-Sham não estão a colaborar na cessação das hostilidades na Síria e como tal devem ser sancionados.
No entanto o Jaish al-Islam, liderado por Mohammed Alloush, faz parte da comissão de negociações nas conversações de paz de Genebra, nesta altura, estagnadas.
O governo da Síria, que é apoiado pela Rússia, também considera os dois grupos como organizações terroristas e opõe-se à sua representação em Genebra.
Churkin afirmou que Jaish al-Islam e Ahrar al-Sham não estão a colaborar nas negociações nem na cessação das hostilidades e como tal é necessário tomar medidas.
A Rússia apelou ao Conselho de Segurança que monitoriza as sanções contra a Al-Qaeda e contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria (EI), está a encontrar dificuldades em que aceitem incluir os dois grupos rebeldes na lista de organizações terroristas.