A Rússia nega ter qualquer responsabilidade nos ataques onde morreram 22 crianças e seis professores, numa escola na província Idlib, ontem, quinta-feira.
“A Federação Russa não teve nada que ver com esta terrível tragédia, com este ataque”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, garantindo que a informação de que aviões de guerra russos e sírios realizaram o ataque é “falsa”.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, “aviões de guerra – russos ou sírios – realizaram seis ataques” na localidade de Hass, na província de Idlib, incluindo a um complexo escolar.
A província de Idlib é um bastião de Jaish al-Fatah (“Exército de Conquista”), uma coligação de rebeldes islamitas e radicais do Fateh al-Sham, ex-Frente Al-Nusra, que cortou os laços com a Al-Qaeda.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exigiu uma investigação imediata ao ataque na província de Idlib, controlada pelos rebeldes, dizendo que se pode tratar de um “crime de guerra”.
Esta sexta feira, os ministros das Relações Exteriores dos países aliados do governo de Damasco – Rússia e Irão – reúnem-se em Moscovo.