O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, reafirmou o compromisso do país com a Ucrânia durante a Cimeira Internacional de Apoio à Ucrânia, realizada esta segunda-feira.
No seu discurso, Costa assinalou a invasão Russa à Ucrânia como uma guerra de agressão “não provocada, injustificada e ilegal”, cuja dor imposta é “cruel e injustificável.”
Costa sublinhou que o ataque russo viola a soberania ucraniana, a sua integridade territorial e os princípios fundamentais do direito internacional, consagrados na Carta das Nações Unidas.
Manifestou, também, solidariedade ao povo ucraniano, referindo que presença dos líderes internacionais na cimeira reforça o apoio para com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Para o presidente do Conselho Europeu, a paz não pode ser apenas um cessar-fogo temporário, mas um acordo duradouro que não recompense o agressor. Lembrou os precedentes dos acordos de Budapeste e de Minsk, referindo que apenas garantias de segurança concretas e robustas poderão assegurar uma paz justa e estável na Ucrânia e em toda a Europa.
Afirmou ainda que a União Europeia está preparada para tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança do continente e continuar a apoiar Kiev.
Anunciou, nesse sentido, a convocação de um Conselho Europeu extraordinário para o próximo dia 6 de março, que terá como pauta central o reforço da defesa europeia e o auxílio à Ucrânia.
Por fim, Costa destacou que, em estreita colaboração com a Comissão Europeia e a presidente Ursula von der Leyen, a União Europeia está pronta para concretizar os seus compromissos de defesa, aumentar os investimentos militares e financeiros destinados à Ucrânia e preparar o caminho para a integração do país no bloco europeu.