O cidadão Joaquim Jaime Monteiro formalizou nesta quarta-feira, 18 de agosto, a sua candidatura às eleições presidenciais de 17 de outubro. O candidato mostrou-se confiante ao afirmar que sairá vitorioso se desta vez não houver fraude eleitoral.
É a terceira vez consecutiva que Monteiro participa na corrida eleitoral. Em 2011, altura em que se candidatou pela primeira vez, chamou os adversários de companheiros de campanha, por entender que todos desejavam um futuro melhor para o povo cabo-verdiano. No entanto, desta vez considera que não haverá diálogo.
A aposta consiste agora em uma campanha “mais agressiva”, para que os cidadãos não continuem a ser enganados. “O meu diálogo é e será com o meu povo, com o povo cabo-verdiano. Os outros candidatos para quê dialogar com eles? A máquina de fraude que se instalou em Cabo Verde é horrível. Os partidos, a CNE [Comissão Nacional de Eleições] e o próprio cidadão são responsáveis por esta situação fraudulenta que se instalou em Cabo Verde”, criticou.
Também no mesmo dia, o último dia para a entrega dos processos junto do Tribunal Constitucional de Cabo Verde, Péricles Tavares formalizou a sua candidatura às presidenciais. Foi o oitavo e último a fazê-lo.
O visado disse ser um candidato do povo, com quem quer compartilhar as decisões do futuro. “Estou satisfeito de ter conseguido apresentar esta candidatura. É claro, eu sinto que de facto não foi fácil. O terreno não está muito favorável, principalmente para um candidato independente que não está a ser apoiado por um partido”, declarou.
É nesta quarta-feira, 19 de agosto, que vai ser realizado o sorteio da ordem a atribuir às candidaturas nos boletins de voto.