A secretária-geral do MpD, Filomena Delgado, afirmou neste domingo, 06 de dezembro, que o partido no poder encarava “com naturalidade” a saída de Maritza Rosabal do Governo, enquanto ministra da Educação, Família e Inclusão Social.
Segundo Filomena Delgado, foram motivos pessoais que ditaram o pedido de demissão de Maritiza Rosabal. A secretária-geral acrescentou que, tendo em conta o sucedido, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já fez os “ajustes necessários”.
“Foi a melhor opção. Amadeu Cruz, atual secretário de Estado Adjunto da Educação, é indicado para ministro da Educação e ele já estava por dentro das questões relacionadas com a pasta que vai assumir”, esclareceu.
Já o ministro do Estado, do Desporto e dos Assuntos Parlamentares assume agora também a pasta da Família e Inclusão Social. “Sabemos das dificuldades que a pandemia veio trazer, com questões sociais e a educação a serem fortemente afetadas, mas acredito que os dois ministros vão dar boa respostas aos desafios que se impõem”, referiu a representante da formação política.
Por sua vez, o PAICV partilhou que considera que a demissão da ministra da Educação ocorreu no “pior momento”. De acordo com a presidente da maior organização política da oposição em Cabo Verde, Janira Hopffer Almada, o ocorrido mostrou a “falta de coragem” do primeiro-ministro em fazer uma remodelação, “limitando-se a alargar o Governo e a aceitar pedidos de saída de membros do Governo”.
