O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, esclareceu nesta segunda-feira, 16 de setembro, na cidade da Praia, que o aval do Governo de 518 mil contos (cerca de 4.697 euros) dado à empresa Cabo Verde Interilhas significa que “o Governo acredita no projeto”.
“Significa que o Governo acredita no projeto. Nós não damos garantias a projetos inviáveis. A garantia é apenas uma certificação, não só junto dos bancos, é uma certificação de confiança de qualidade que nós transmitimos aos nossos parceiros”, justificou.
A afirmação foi feita aos jornalistas, após a inauguração do escritório do Banco Mundial no país, no edifício das Nações Unidas, em Achada de Santo António, na Praia. O chefe do Governo contrariou assim as declarações do vice-presidente do PAICV, Nuías Silva, que declarou que o aval em questão significa que o “parceiro estratégico não tinha dinheiro” e nem “acesso ao capital sem as garantias do Estado”.
Correia e Silva frisou que é por acreditar no projeto que o Executivo está a apostar no mesmo, salientando ainda que “o Governo não está a emprestar”, mas sim a garantir que tem a certeza, dados e informações relativamente ao risco do empréstimo.
“Estou em crer que nós vamos ter sucesso neste processo. Há muito ruído à volta, o que interessa é fazer as coisas acontecerem e desenvolver”, defendeu.