O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) advertiu ao presidente do Parlamento guineense Domingos Simões Pereira (DSP) para “ajustar as suas acções aos imperativos constitucionais”, principalmente à figura do Presidente da República, e que respeite os estatutos e o regimento do Parlamento.
Esta terça-feira (07.11), em conferência de imprensa Aristides Ocante da Silva, dirigente do MADEM-G15, acusou Domingos Simões Pereira “de tentativa de desestabilizar o país”. Segundo Aristides Ocante da Silva, Simões Pereira terá acusado o Presidente da República Umaro Sissoco Embalo de estar por detrás da autorização do destacamento da força policial que invadiu as instalações do STJ e da residência de José Pedro Sambu.
“O Presidente da ANP [Assembleia Nacional Popular] já nos habituou a isso, não consegue compreender a distinção entre o Presidente da ANP e as suas funções, pura e simplesmente, administrativas e de representação, e não a de chefe dos Deputados, da ANP, um órgão da Soberania”, vincou o dirigente do MADEM-G15 que pediu ao Conselho Superior da Magistratura Judicial guineense para assumir a sua responsabilidade a fim de assegurar o normal funcionamento do Supremo Tribunal de Justiça.
O MADEM-G15 pediu ainda aos actores políticos de absterem-se de “atiçar fogo a uma questão tão delicada como a que ocorre presentemente no Supremo Tribunal de Justiça” e exigiu a resolução do problema não seja “utilizado como mais uma dramática oportunidade para colher dividendos políticos”.
O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15) aproveitou a ocasião para reiterar o seu apoio, confiança e fidelidade incondicional, ao Presidente da República Sissoco Embaló, pelo “seu esforço de estabilização e projecção socioeconómica do país”.