A Frente Social pretende paralisar os sectores da Educação e Saúde de 6 a 10 de Março. O anúncio foi feito esta sexta-feira (03.03) por Yoyo João Correia, porta-voz da Frente Social durante uma conferência de Imprensa realizada na sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) quando denunciou também as retaliações de que os grevistas têm sido alvo.
“Entregamos um caderno reivindicativo. Apenas tivemos um encontro de trabalho com técnicos da função pública e finanças. Não houve mais outra reunião negocial. Após termos entregue pré-aviso de greve a 9 de Fevereiro, mais uma vez, com grande lapso temporal, para permitir que haja diligência por parte do executivo. Até então não houve qualquer diligência para resolver os problemas de Frente Social” explicou o sindicalista guineense.
“Apelamos a todos os professores e técnicos de saúde a aderirem à greve para exigir que o governo crie condições para resolver nossos problemas. Merecemos bons salários e boa reforma, e para isso e temos que lutar”, disse o sindicalista tendo assegurado que “apesar do silêncio do governo, mais uma vez” os sindicatos estão abertos ao diálogo.
“Temos informações que há retaliações e ameaçam transferir e sancionar os grevistas. Mas na lei é clara, se não há mecanismos de sancionar trabalhador por não aderir greve, do mesmo modo não pode ser sancionado caso tenha aderido [à greve]. Qualquer pessoa que esteja a ser retaliado por ter aderido à greve, que faça uma denuncia no sindicato. Assim sindicato terá informações para poder accionar os mecanismos sindicais para fazer valer seu direito”, disse Yoyo João Correia.
Os sindicatos da Frente Social exigem do governo, entre outros, os pagamentos das dívidas aos trabalhadores, efectivação dos funcionários e melhoria de condições de trabalho. Fazem parte de Frente Social, os sindicatos de sectores de Saúde e da Educação integrados na União Nacional dos Trabalhadores da Guiné.
Mamandin Indjai
(foto arquivo)
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Na minha opinião este país pode desenvolver quando exigimos os nossos direitos.