A Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, que junta o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a União para Mudança, o Partido da Convergência Democrática, o Movimento Democrático Guineense e o Partido Social – Democrata, é o vencedor das eleições do último domingo, declarou esta quinta-feira, 8 de Junho, a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Segundo o órgão responsável pela gestão eleitoral, o PAI – Terra Ranka obteve a maioria absoluta com 54 mandatos, dos 102 que compõe o parlamento guineense, seguido do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), apoiado pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, com 29 mandatos.
Na terceira posição figura o Partido da Renovação Social (PRS) com 12 deputados, enquanto o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), umas das mais recentes partidos políticos, conseguiu eleger 6 mandatos e o APU-PDGB, do Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, não foi mais além de um 1 deputado.
Segundo vários analistas guineenses a vitória da coligação PAI – Terra Ranka “é interpretada também como uma derrota do Presidente Umaro Sissoco Embaló que envolveu-se directamente na campanha do MADEM-G15”.
Perante a maioria absoluta da Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, confirmada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), o presidente Umaro Sissoco Embaló deverá nomear um primeiro-ministro “tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular”, tal como está explanado na Constituição.
Recentemente Umaro Sissoco Embaló declarara que não nomearia Domingos Simões Pereira (na foto), líder da Coligação PAI – Terra Ranka, ou Geraldo Martins do PAIGC, como chefe do Governo.